O torcicolo congênito em recém nascidos e em bebês ocorrem devido a contração do músculo esternocleidomastoideo devido a causas mecânicas ou até mesmo adquiridas antes do parto (devido a uma mal postura no útero). Este músculo que fica logo na parte da frente do pescoço é responsável pela sustentação da cabeça na postura adequada.
A contração da musculatura faz com que o pescoço da criança incline para o lado da contração e rotaciona para o lado oposto.
A falta dessa mobilidade acaba resultando no torcicolo congênito que está associado a plagiocefalia, que é uma malformação assimétrica da cabeça que acaba produzindo uma pressão constante no crânio em formação do bebê. Geralmente ele é detectado no período pós-natal.
Os principais sintomas que é possível observar nos bebê são:
– Restrição da mobilidade ativa e passiva do pescoço;
– Desenvolvimento psicomotor mais lento;
– Deformidade craniana;
– Assimetria facial.
Qual o tratamento para o torcicolo congênito?
Tanto a fisioterapia como a osteopatia podem diagnosticar o problema apresentado no bebê e como melhorar os sintomas.
O osteopata irá diagnosticar e tratar de forma não invasiva a deformidade craniana associada ao bebê, fazendo com que melhore a mobilidade da sua coluna e estrutura crânio cervical.
Já o fisioterapeuta será o responsável em melhorar o estado muscular, com técnicas de massagens, movimentos passivos, alongamenos e técnicas ativas através de jogos.
Nesse processo os pais têm papel fundamental na resolução do problema da criança, uma vez que eles são responsáveis em ajudar ativamente na postura adequada, higiene e mobilidade do pescoço através dos exercícios ensinados. Além disso, quando mais cedo ocorrer o diagnóstico mais rápido ocorrerá à solução do problema.