A infertilidade não é um problema raro e acomete 15% dos casais. Tanto o homem quanto a mulher apresenta diferentes motivos para engravidar. As principais causas são:
Sexo feminino
- Idade: a partir dos 35 anos o potencial de reprodução diminui. Isso ocorre porque a mulher nasce com uma quantidade de óvulos e todo o mês, durante a menstruação, são selecionados mil óvulos, mais é usado apenas um, os outros 999 são jogados fora. Diminuindo as chances de gravidez.
- Fator tubo-peritoneal: a tuba uterina faz a ligação entre o espermatozoide ejaculado com o ovário, para isso ocorrer é preciso que o caminho esteja livre, mas nem sempre isso acontece. Os motivos de bloqueio podem estar relacionados à infecção, endometriose, danos por gestações ectópicas ou cirurgias pélvicas.
- Endometriose: quando o tecido uterino se encontra fora do útero. O endométrio é o tecido interno do útero que prepara para receber a gestação. Todo o mês, quando a gestação não ocorre, parte dele descama dando origem a menstruação. Porém, quando essa mucosa aparece em outras partes, que não o útero, é chamado de endometriose, que afeta mais de 6 milhões de brasileiras.
- Fator-uterino: qualquer doença que leve à alteração ou à deformação da cavidade uterina pode causar dificuldade na implantação embrionária como mioma.
Além desses fatores, a infertilidade pode ainda estar associada a fatores de risco como doenças sexualmente transmissíveis, doenças crônicas como diabetes, câncer, tireóides entre outros.
Sexo masculino
- Varicocele: doenças que acomete os vasos testiculares, ocasionando a redução potencial fértil dos homens. Responsável por até 40% dos casos da infertilidade primária;
- Azoospermia: ausência de espermatozoide no sêmen, que pode ocorrer por bloqueio na passagem ou a falta de produção do sêmen;
Com o avanço da idade o homem também diminuiu na produção de espermatozoides de qualidade e a quantidade, interferindo na fecundação.
Para muitos casais a descoberta de um possível problema de fertilidade simboliza o fim da construção da sua própria família. No entanto, atualmente existem diversos recursos que ajudam a reverter o caso. É importante que o casal busque orientação de uma clínica de reprodução humana e descubra quais são as opções existentes para cada situação.
Recursos de produção humana
A medicina tem avançado muito nos últimos tempos e sempre a favor da família e da saúde. Hoje em dia, há diversos tratamentos de reprodução humana que devem ser procurados após um ano tentando engravidar sem sucesso. Os métodos mais comuns são:
Fertilização in vitro (FIV)
Esse tratamento é indicado tanto para infertilidade feminina quanto masculina. É um procedimento invasivo comparado aos outros tratamentos.
No procedimento é coletado o material genético da mulher (óvulos) e do homem (gameta) e fecundado em laboratório. Após a fecundação é transferido para o útero onde será implantado e desenvolvido.
Coito programado
É um procedimento menos invasivo comparado com a FIV. O método é baseado no acompanhamento, por meio de ultrassonografia, do crescimento folicular ovariano ao longo do ciclo menstrual. Esse procedimento ajuda a instruir o casal ter relação sexual no momento em que as chances de gravidez forem maiores.
No coito programado as oportunidades do casal em engravidar são de 20%. Caso não tenha obtido sucesso após três tentativas é indicado realizar novamente o procedimento. A prática é indicada para casais jovens e com pouco tempo de infertilidade.
Reprodução assistida
O tratamento é recomendado para casais com alterações leves no sêmen e distúrbio de ovulação. A reprodução assistida consiste no depósito direto do espermatozoide na cavidade uterina por meio de um pequeno cateter durante o exato momento da ovulação, que é induzida por hormônio.
Todos os tratamentos têm baixos riscos de complicações se realizados em uma clínica de reprodução humana de confiança. É importante que o casal não perca as esperanças e busque o melhor tratamento ao seu caso, dando o primeiro passo da realização do sonho.
Post Colaborativo por Mater Prime