A quantidade de líquido amniótico na gestante irá variar com a idade gestacional. Quando atinge as 36 semanas, a mãe possui cerca de 1 litro de líquido amniótico e em seguida a quantidade tende a diminuir. Se por acaso ocorra a polidrâmnio não é grave (2 a 3 litros), que pode ser considerada uma situação normal. Agora quando ocorre a oligoidrâmnios o problema fica mais sério.
Quais as diferenças entre o polidrâmnio para o oligoidrâmnios?
Poligoidrâmnio – O aumento na quantidade do líquido amniótico no útero ocorre apenas em 1% das gestações e possui vários motivos. Como na maioria das vezes, o excesso de líquido amniótico não é considerado muito grande não há necessidade de se preocupar. Os médicos geralmente recomendam apenas descanso e poucos esforços para a gestante. A poligoidrâmnio não acarreta sérias consequências para nem para o bebê, nem para a mãe.
Oligoidrâmnios – Quando a gestante possui pouco líquido amniótico o trabalho de parto irá ocorre com maior dificuldade devido à falta de umidificação do canal do parto e o aumento do risco da diminuição dos batimentos cardíaco do coração fetal. Por isso, durante o parto será provável a substituição do líquido amniótico (logo após o rompimento espontâneo ou artificial da balsa), nesse momento irá ocorre a introdução de uma solução salina para dentro do útero, que irá reduzir o risco do sofrimento fetal.
Em alguns casos a pouca quantidade de líquido amniótico está associado a problemas do tacto urinário do feto, pois a urina do bebê faz parte do líquido amniótico e quantidade de líquido pode ser insuficiente se o feto não excretar de forma correta.
Para evitar este risco, é importante seguir algumas recomendações:
– Evite fumar ou estar próximo a fumantes;
– Manter uma dieta saudável;
– Observar e relate quaisquer sinais ou sintomas de trabalho de parto prematuro;
– Mantenha contato próximo ao seu médico e permita a conclusão de todos os testes necessários.
Além disso, o aumento patológico do líquido amniótico pode ser ligado a:
– defeitos fetais Sistema Nervoso Central (SNC);
– Doenças gastrointestinais, tais como lábio leporino ou fenda palatina;
– Defeitos envolvendo o bebê bexiga e rins.