As grávidas que possuem fator Rh negativo (antiRh) podem formar anticorpos que em caso de sensibilizados durante a gestação, para que o bebê possa se desenvolver na barriga da mãe terá que desenvolver a doença chamada de hemolítica do recém nascido, que irá atacar de forma progressiva os anticorpos da mãe contra os glóbulos vermelhos do bebê. Para identificar o problema à gestante terá que fazer um exame de sangue. Caso o fator Rh seja negativo e a gestante possui um histórico de aborto, ir ao médico especialista no caso poderá mudar a situação.
Alguns médicos discordam quanto aos exames mais detalhados, até que a mulher tenha pelo menos de dois a três abortos. Isto porque em alguns estudos já foi relatado que boa parte das mulheres consegue engravidar na terceira ou quarta tentativa. No entanto, outros fatores podem ser considerados, como por exemplo, a idade. Como boa parte dos abortos espontâneos precoces está associada com uma anomalia cromossômica, mas sem uma história familiar detalhada ou sem nenhum teste genético após um ou dois abortos terem ocorridos. No entanto, pode ser realizado um estudo da tireóide (um teste que detecta auto-anticorpos e anticorpos antifosfelípides, incluindo anticoagulante lupus e anticorpos anticardiolipina).
Muito raramente, a progesterona do corpo lúteo leva ao aborto. Por isso, o problema deve ser diagnosticado através da medição da progesterona e realizando a biopsia do endométrio após a ovulação.
Em alguns estudos mostraram em seus resultados, que o consumo de forma exagerada de café (acima de quatro xícaras por dia) está associado ao aborto, como também, o consumo de álcool e cigarro.