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Como saber se o bebê está com cólicas? Veja o que fazer!

    Se de repente o seu bebê inicia uma crise de choro de forma incontrolável e até mesmo inexplicável, esse pode ser o primeiro sinal que ele possa estar sofrendo com cólicas. Esse probleminha não possui uma causa específica e não causam danos a longo prazo para a criança. Apesar disso, esse momento é muito estressante para o bebê e para os pais.

    Quando o choro do bebê está relacionado as cólicas geralmente você não será capaz de confortar-lo durante a crise. Por isso, observe os sinais visuais que o bebê dará, como por exemplo, pernas inquietas e podem se esticar ou puxar para próximo do corpo, com uma tentativa de diminuir a dor; outro sintoma é que ele pode começar a se tremer ou apertar com força os punhos.

    Observe a barriguinha do bebê. Caso as cólicas estejam ocorrendo devido a gases, o estômago ficará visivelmente mais dilatado. Você também pode colocar o ouvido sobre o estômago do bebê e caso você escute ruídos muito altos, provavelmente terá descoberto o problema.

    Neste caso, será importante observar a quantidade de gases que o bebê solta. Se por acaso ela ocorra durante a crise de choro é bem provável que ele possa estar sentindo cólicas intestinais.

    Outro problema que não é muito comum mais pode ocorrer é a uma torção no intestino ou uma hérnia, que possuem sinais bastante similares. Por isso, para  que não exista qualquer dúvida quanto essa questão na consulta ao pediatra você deverá pedir ao médico para examiná-lo e descartar esse problema.

    Durante a crise de choro:
    É muito importante você possuir um caderno de anotações e escrever de forma detalhada como foi à crise de choro do seu bebê. Isso ajudará a monitorar quando ocorreram às crises e quanto tempo elas permaneceram. Não se esqueça de anotar o horário e a duração do choro, pois esse detalhe poderá identificar a causa das cólicas. A maioria dos bebês tem cólicas que duram três horas ou mais. Para as cólicas serem diagnosticadas, o bebê deverá apresentar crises de choro incontroláveis por pelo menos 3 vezes na semana.

    Observe o horário das crises de choro, pois geralmente os bebês sentem as cólicas no mesmo período. Isso geralmente tende a ocorrer durante o final da tarde ou logo no início da noite.

    Quando ocorrem as primeiras crises de cólicas:
    As cólicas tende a começar a partir das três primeiras semanas de vida do bebê. Mas caso esse probleminha só ocorra mais tarde ela pode ocorrer até os primeiros 5 meses. Se por acaso as crises de choro permanecerem por mais de 4 semanas, existe uma grande chance delas estarem ocorrendo devido a cólicas.

    Vale ressaltar que as cólicas que boa parte dos bebês sentem não dura mais de três semanas. Caso o bebê continue sentindo cólicas será necessário fazer exames minuciosos para diagnosticar o problema.

    Como ajudar a eliminar as cólicas no bebê
    Você pode mudar a marca do leite em pó que você oferece ao seu bebê. Em alguns casos o estômago do bebê é mais sensível e determinado leite pode contribuir para ocorrer esse problema.

    Experimente uma marca diferente de leite em pó. Alguns bebês têm estômago sensível e um leite em pó específico pode conter um ingrediente que seu estômago não consegue processar direito.

    Mantenha-se calmo. Isto parece uma tarefa difícil ao ver seu bebê sentindo dor, mas a melhor coisa que você pode fazer é lidar com a situação da maneira mais calma possível. Lembre-se de que a cólica é uma condição normal, e que não é culpa sua.

    Tente massagear a barriga do bebê durante uma crise de choro. Massageie em círculos, e mova a mão da esquerda para a direita. Este movimento ajudará o seu bebê a eliminar os gases, aliviando os sintomas.

    Busque maneiras de acalmar o bebê. Tente música, ruídos monótonos, passeios de carro e movimentos de balançar.

    Considere alterar sua própria dieta. Às vezes, bebês que mamam no peito têm cólicas devido à dieta da mãe. Se você suspeitar que o seu bebê sofre de cólica, fique longe de comidas e bebidas que produzem gases, como suco de laranja, cebola, repolho, maçãs, ameixas e comidas apimentadas.

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